pesquisa de mercado
U
conclusiva
U
causal
De acordo com Churchill e Peter (2000), as pesquisas causais, também denominadas experimentais, procuram estabelecer relações de causa e efeito entre as variáveis em estudo, ou seja, elas não investigam simplesmente se há uma relação entre duas variáveis, em vez disso, elas procuram, conforme Malhotra (2001):
a)
compreender quais variáveis são a causa (variáveis independente) e quais são o efeito (variáveis dependente) de um fenômeno;
b)
determinar a natureza da relação entre as variáveis causais e o efeito a ser previsto.
O senso comum que se faz de casualidade é o de que um único acon
-
tecimento, a “causa”, sempre provoca outro acontecimento, o “efeito”. É chamado causação determinística. De forma esquemática, a casualidade, segundo o senso comum, pode ser assim representada (MATTAR, 1999)
Critérios para inferir relações de causalidade:
São três os critérios para se inferir causalidade: variação concomi
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tante, ordem de ocorrência das variáveis no tempo e eliminação de outros fatores (MATTAR, 1999):
•
Variação concomitante: diz respeito à ocorrência de variação conjunta entre uma possível causa (x) e um efeito (y), segundo o estabelecido por uma hipótese considerada. Vejamos um exemplo pela tabela 1, da evidência da variação concomitante
Qualidade da con
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cessionária (x)
Participação no mercado (y)
Baixa
Média
Alta
Baixa
4 (2%)
12 (6%)
24 (12%)
Média
6 (3%)
18 (9%)
36 (18%)
Alta
10 (5%)
30 (15%)
60 (30%)
As informações constantes da tabela 1 evidenciam que há variação concomitante entre duas variáveis relacionadas, ou seja, à medida que piora a participação de mercado da empresa e vice-versa.
•
Ordem de ocorrência das variáveis no tempo: diz-se que um evento só poderá ser causador de outro se ocorrer antes ou simultaneamente ao efeito causado.
•
Eliminação de outros fatores: o terceiro critério que precisa ser aten
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dido para que se possa induzir uma relação de causa