celibatas
CELIBATO: estado daquele que não é casado ou célibe na sua definição literal é uma pessoa que se mantém solteira, sem obrigação de manter a castidade, podendo ter relações sexuais. No entanto, o termo é popularmente usado para descrever uma pessoa que escolhe abster-se de atividades sexuais.
O celibato feminino nas primeiras décadas do século XX foi visto por algumas feministas como a principal estratégia política contra a dominação masculina, uma maneira de escapar as armadilhas do casamento e se constituir em indivíduos, dentre estas questões surgem varias problemáticas e é sobre estas que irei falar agora!
Mas porque escapar as armadilhas?
• Porque permanecer solteiras e fora do controle “juridico” de um marido, era uma forma de exercer mais livremente suas escolhas podendo assim constituir outros modos de vida fora daquele oferecido pela família conjugal como uma espécie de recusa ao contrato de casamento que implica e legitima a subordinação mascarada das mulheres num pacto desigual, no qual a esposa deve obediência a seu marido em troca de proteção.
Porque o celibato é tido como uma estratégia política?
• Porque em uma época onde a norma e os bons costumes regem e pregam sobre a família conjugal ancorada no principio de que o pai é o provedor e que marido era o sustentáculo da mulher, tudo que se opõem a esses costumes torna-se diferente e estranho, então unir-se aliando forças para lutar por seus direitos foi uma estratégia que as adeptas a esta forma de viver encontraram para rejeitar a submissão e lutar pelos direitos iguais ou menos desiguais e a libertação das mulheres.
Qual era a posição das celibatárias?
• Essas mulheres criavam condições de uma existência mais autônoma, mais livres para investir na sua formação escolar, na carreira profissional e saírem da orbita exclusivamente familiar e da dependência masculina, construindo um caminho possível para que pudessem colocar seus