Cegueira
Aluna: Ana Beatriz Silva Guido
INTRODUÇÃO
Os conteúdos escolares e outros impressos são eminentemente visuais. Os alunos que enxergam percebem de forma simultânea todo o ambiente enquanto seus colegas cegos levam mais tempo para conhecer e reconhecer os objetos e os diversos espaços do ambiente escolar, pois esse reconhecimento é percebido por meio de outras fontes de informação não visual.
A falta da visão tem como conseqüência a impossibilidade de perceber cor, tamanho, distância, forma, posição ou movimento de seres e objetos, entre outras dificuldades, por isto, torna-se necessário explorar os outros sentimentos dos alunos cegos. As capacidades destes alunos devem ser estimuladas e desenvolvidas pelo exercício constante que se dá por meio da mediação natural e espontânea e pelo trabalho de educação e reabilitação.
Os alunos cegos devem desenvolver a formação de hábitos e de postura, a destreza tátil, o sentido de orientação, esquemas e critérios de ordem e organização, o reconhecimento de desenhos, gráficos, diagramas, mapas e maquetes em relevo, dentre outras habilidades. Para isto, as estratégias de aprendizagem devem ser planejadas e organizadas na perspectiva de recursos pedagógicos e referenciais não visuais.
Os alunos cegos e com baixa visão podem e devem participas de praticamente todas as atividades realizadas em sala de aula, porém com diferentes recursos que envolvem criatividade, confecção de material e cooperação entre os participantes. É neste contexto que se insere o atendimento educacional especial (AEE), com o objetivo de oferecer a estes educando recursos materiais e alternativas para seu pleno desenvolvimento e potencialidades.
"SÓ SE VÊ BEM COM O CORAÇÃO.
O ESSENCIAL É INVISÍVEL AOS OLHOS."
(Antoine Saint Exupery)
BAIXAVISÃO:
A definição é complexa devido à variedade e intensidade de comprometimento das funções visuais. Essas funções englobam desde a simples percepção de luz até a