Cegueira à mudança
Autores: Bruna Grazielli Teixeira Amaral (1); Carolina Robl Pavan (2); Luiziana Souto
Schaefer (3).
Orientadora: Profa. Dra. Graciela Inchausti de Jou (4)
E-mails:
brunaamaral@terra.com.br (1) riota007@gmail.com (2) lu.schaefer@terra.com.br (3) gjou@pucrs.br (4)
Filiação:
Instituição: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Unidade: Faculdade de Psicologia - Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Grupo de Pesquisa “Aprendizagem e Metacognição”
Endereço: Av. Ipiranga, 6681 - Partenon - Porto Alegre/RS - CEP: 90619-900
Bolsista de iniciação científica BPA/PUCRS e aluna da graduação da Faculdade de
Psicologia da PUCRS
(2) Auxiliar de pesquisa e aluna da graduação da Faculdade de Psicologia da PUCRS
(3) Bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq e aluna da graduação da Faculdade de
Psicologia da PUCRS
(4) Coordenadora do grupo de pesquisa “Aprendizagem e Metacognição” do PPG da
Psicologia da PUCRS
(1)
RESUMO
Existe a convicção de que tudo o que nossos olhos vêem é percebido e lembrado como uma experiência de nossa vida. No entanto, às vezes não percebemos o que os olhos vêem e, outras, percebemos o que os olhos nunca viram. Este fato só pode ser compreendido pela complexidade e interatividade de nossos processos cognitivos, como atenção, percepção e memória. A atenção, através da sua capacidade seletiva e gerenciadora, filtra os estímulos (segundo sua relevância para o sistema) e regula o nível de consciência alocado nos diferentes estímulos (Jou, 2001; Jou & Sperb, 2003). Contudo, uma característica inerente à atenção focalizada é sua capacidade limitada, isto significa que poucos estímulos dos inúmeros que chegam aos nossos sentidos podem ser selecionados para serem processados conscientemente por nossa mente. Este fenômeno atencional é identificado como cegueira por desatenção (inattentional blindness) (Simons & Levin, 1997; Simons & Franconeri, 2000):