Cecilia meirelles

INTRODUÇÃO

Esta pesquisa visa o estudo da Educadora-Jornalista Cecília Meirelles, na ótica de sua trajetória e lutas pela educação. Baseado em uma de suas crônicas escrita na coluna diária no jornal Diário de Notícias, discorrerei a análise deste documento ressaltando o contexto no qual foi escrito.
CECÍLIA MEIRELLES A Biografia de Cecília Meirelles é vasta, portanto, irei destacar os acontecimento principais de sua trajetória até a época do documento que será analisado, limitando até 1934. Natural da cidade do Rio de Janeiro, Cecília Benevides de carvalho Meirelles nasceu em 7 de novembro de 1901. Ficou órfã dos pais aos três anos, sendo criada por sua avó materna, Sra. Jacinta Garcia Benevides. Iniciou sua formação na Escola Pública Municipal Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, onde cursou o primário. Em 1917 diplomou-se pela Escola Normal do Distrito Federal. Em 1918 foi nomeada professora adjunta e começou a lecionar para alunos do curso primário, na Escola Pública Deodoro, da rede municipal de ensino do Distrito Federal. No ano seguinte,1919, estreou na literatura brasileira com o seu livro de poemas, Espectros. Em 29 de março de 1920 foi designada pelo Diretor Geral de Instrução Pública, a reger uma turma de desenho na Escola Normal do Distrito Federal. Em 1922 casou-se com o pintor e desenhista de ilustrações para jornais e livros do rio de janeiro, Fernando Correia Dias, português, natural de modelo da penajoia. Cecília Meirelles teve três filhas: Maria Elvira, Maria Mathilde e Maria Fernanda.
Em 1924 publicou Criança, meu amor, pela editora Anuário do Brasil, um livro didático para escolas primárias que foi adotado pela Diretoria Geral de Instrução Pública do Distrito Federal. Em 1930 prestou concurso para a cátedra de literatura vernácula da Escola Normal do Distrito Federal, no qual sobre muitas polêmicas ficou em segundo lugar e não tomou posse da cátedra. Neste mesmo ano era responsável pela pagina de educação no jornal Diário de