CBTC - Sistemas de Trens

INTRODUÇÃO
Atualmente, as grandes cidades do Brasil e do Mundo vivem um colapso em seu sistema de transporte. Os Mais diversos tipos de modais tem sido insuficientes para atender a grande demanda existente, ainda mais agravado pelo caos rodoviário instaurado no coração das grandes cidades.
Em consonante com esse paradigma, a falta de alternativas para a predominância da utilização de veículos rodoviários, agrava ainda mais essa situação. Atualmente, estima-se que existam 1.370.782 Km de malha ferroviária no mundo, segundo a UIC ( União Internacional de Vias Férreas – do Francês), numero muito pequeno, se comparado com as vias urbanas. Comparando-se, é possível notar que o conjunto de ferrovias no mundo se equipara a malha rodoviária de países como Brasil, Rússia e Canadá.
No Brasil, segundo o IBGE, existem hoje 29.706 km de malha ferroviária, fazendo o país ocupar o 11º lugar em quantidade de vias férreas segundo a UIC. Entretanto apenas 1.121 km das vias férreas brasileiras são eletrificados alem da falta de padrão das bitolas tornando o sistema inconsistente. Outro problema é a falta de investimento e modernização que fez com que o país perdesse 4.501 km de vias férreas durante os anos.
Engana-se quem acredita que essa diminuição é predominante no Brasil. Os Estados Unidos, país que detém a maior malha ferroviária do mundo, contando com cerca de 226.427Km em 2007, perdeu durante os anos 56% de sua extensão ( o país chegou a ter 408.833 Km de Ferrovias).
Mesmo com todo esse histórico de retrocesso, recentemente o governo tem percebido a importância dos transportes ferroviários para combater os grandes congestionamentos e investido sobremaneira em projetos de expansão e modernização das ferrovias.
Com a crescente demanda pelo transporte metro-ferroviário, os estudos para encontrar soluções para o aumento da capacidade e a conseqüente elevação da condição dos serviços oferecidos pelos fornecedores de sistemas, novas tecnologias e recursos vêm sendo