Em um período onde mal existia fluxos de carros, por de fato não houverem ruas ao menos largadas para tal fluxo ocorrer, os cavalos puxando charretes e muitas vezes apenas transportando sem demais aparatos, seus donos, tomavam conta do Brasil. E na capital pernambucana a real situação não era diferente, nem sequer um pouco, do restante do país: ruas esburacadas, estreitas e muitas mal localizadas, prejudicavam o fluxo de pessoas, mercadorias e capital, o que influenciara diretamente ao estado econômico da capital no século XIX. E mesmo em meio á tantos impasses, em 1833 um estrada que prometia ser uma importante ramificação, em termos de interligar municípios economicamente importantes, começou a ser construída, e logo foi designada com o nome de ‘’Estrada de Paudalho’’ o que posteriormente seria modificado para ‘’Estrada do Ambolê’’, porém foi oficialmente a primeira estrada, na até então província, regularmente construída e uma importante interligação das ramificações municipais de Recife. A estrada de Paudalho deu ao Recife o poder de ir e vim de uma forma mais prática e eficaz, carros já podiam circular com seu quase constante alargamento. Antes o local tratava-se apenas de uma passagem, por onde chegava-se aos engenhos de açúcar, porém sempre à cavalo. O fato de ligar o bairro da Madalena com o bairro da Caxangá, foi primordialmente importante, a tornando uma digna e bastante especulativa estrada, mesmo naquela época, em que os investimentos públicos eram um tanto mais ineficientes dos de atualmente. Um exemplo de tal ineficiência é que o primeiro trecho da estrada de Paudalho, só foi concluído no ano de 1842, nove anos depois de seu inicio. Em 1940 – época do Estado Novo- e período em que o estado de Pernambuco encontrava-se sob o governo de Novaes Filho, com paralelepípedos rejuntados com cimento sobre uma massa de concreto e alargada com vários aterros, a primeira reforma de asfaltamento na avenida Caxangá aconteceu. Já no segundo mandato de