Escravos de Jó
A brincadeira denominada Escravos de Jó tem origem, letra e significado controversos. Apesar disso, essa cantiga de roda é muito indicada para crianças pois estimula a concentração, memória e ritmo, além da coordenação motora.
Esse jogo foi feito durante a aula de Comunicação Linguística da Professora Heloisa Machioro com os acadêmicos de Engenharia Mecânica do primeiro período. Os dados coletados durante o jogo serão posteriormente utilizados nesse relatório.
Formada a roda, os jogadores permanecem paradas, com um objeto igual para todos na mão direita. Ao ritmo da música, marcando os tempos fortes, iniciam a brincadeira de passar o objeto que têm na mão direita para o vizinho da direita, e receber com a mão esquerda o objeto do vizinho da esquerda, trocando-o rapidamente de mão. Quando a letra diz "zigue, zigue, zá", o objeto é retido na mão direita, e só passado para a pessoa da direita na última palavra. Quando o jogo é feito sentado (geralmente em torno de uma mesa), pode-se usar somente a mão direita, largando-se o objeto sempre à frente do vizinho da direita.
Vão saindo da roda aqueles que se perderem no ritmo, ou passarem mal o objeto. Para dificultar mais o jogo, além de aumentar a rapidez da musica, pode haver uma rodada invertendo o sentido da brincadeira.
2. DESENVOLVIMENTO
A brincadeira Escravos de Jó é uma daquelas brincadeira clássicas, com regras. Por ser uma brincadeira antiga, ela foi ganhando versões ao longo do tempo, algumas delas estão descritas abaixo:
Zé Pereira
Escravos de Jó,
Jogavam caxangá,
Tira, põe, deixa Zé Pereira ficar,
Guerreiros com guerreiros fazem zigue-zigue-zá.
Zambelê
Escravos de Jó,
Jogavam caxangá,
Tira, bota, deixa o Zambelê ficar,
Guerreiros com guerreiros fazem zigue-zigue-zá.
Cão Guerreiro
Escravos de Jó,
Jogavam caxangá,
Tira, bota, deixa o cão guerreiro entrar,
Guerreiros com guerreiros fazem zigue-zigue-zá.
Vamos à Belém
Escravos de Jó,