cavernas
Definimos as províncias espeleológicas como sendo regiões pertencentes a uma mesma formação geológica, onde ocorrem grandes corpos de rochas carbonáticas suscetíveis às ações cársticas, ocasionando a presença de agrupamentos de cavernas (Karmann & Sánchez, 1979).
As rochas carbonáticas, como o próprio nome já diz, são rochas cujos minerais predominantes são carbonatos Dentre eles podemos citar: dolomita (CaMg(CO3)2) , magnesita (MgCO3), e os velhos conhecidos dos espeleólogos de modo geral: Calcita e Aragonita (CaCO3). Estas rochas podem ser de origem ígnea (Ex: Carbonatitos), metamórfica (Ex: Mármores) ou sedimentar (Ex: Calcários).
No território nacional há um grande predomínio dos calcários (que por vezes se encontram ligeiramente metamorfisados), sobre as outras rochas carbonáticas. Os calcários por sua vez podem ser formados por processos de precipitação química (calcários químicos), atividade biológica (calcários biogênicos) ou pelo retrabalhamento e resedimentação de rochas calcárias preexistentes, que foram erodidas (calcários clásticos).
As áreas carbonáticas no território nacional foram estimadas por Karmann (1994) entre 425.000 e 600.000 Km2, o que corresponde de 5 a 7% da área do país. Embora nem todas elas comportem cavernas, o conhecimento geológico destas regiões é de extrema valia e podem