cavernas

471 palavras 2 páginas
Como diz Immanuel Kant, na introdução, o livro trata de um estudo de argumentação jurídica elaborado pelo Autor, Lon Fuller, em 1949, na qualidade de Professor de “Jurisprudence” da “Harvard Law School”, o qual tem o objetivo primordial de focar as formas de aplicação de um sistema jurídico eficaz com vistas a resultar em menores danos e prejuízos, alcançando, assim, melhores resultados. É o embate entre o Direito Natural (jusnaturalismo) e o Direito Positivo (juspositivismo). Diz o Autor que os fatos são os enunciados pelo Presidente do Tribunal, Truepenny, C.J., quais sejam, Newgarth, 4299, cinco membros de uma sociedade espeleológica entram em uma caverna e acabam soterrados. As vítimas conseguem entrar em contato com as equipes de resgate que estão do lado de fora da caverna através de um rádio. Depois de vinte dias são informados de que o resgate irá demorar e podem morrer de fome. Um dos exploradores, Whetmore, convence os outros de que um deve ser sacrificado para servir de comida aos outros e propõe um sorteio para escolher o sacrificado. Whetmore resolve não participar desse sorteio, e seus amigos se sentem traídos por ele, porém, consentem em sacrificar alguém e o sorteado acaba sendo whetmore -aquele que deu a ideia. Depois que são resgatados, os quatro sobreviventes vão a julgamento por homicídio. Começa então um debate entre os juízes sobre Direito natural e Direito positivo. A tese naturalista é defendida pelo juiz Foster que alega a exclusão de ilicitude do estado de necessidade. O juiz Foster afirma que se o Tribunal declarar que os acusados cometeram um crime, a mesma lei seria condenada no tribunal do senso comum, sendo certo que a lei os declara inocentes de qualquer crime, sob duas premissas. A primeira, o direito positivo é inaplicável a esse caso de vez que o direito positivo pressupõe a possibilidade da coexistência dos homens em sociedade. Surgindo uma situação que torne a coexistência impossível, a coercibilidade do direito positivo

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