cavalo de guerra
O livro é simples, curto e mais rápido do que se pode imaginar, mas condizente com sua proposta, que é a literatura infantojuvenil.
Nele, temos a narrativa em primeira pessoa feita pelo cavalo Joey. É isso mesmo, o cavalo narra a história. Minha surpresa foi muito grande, pois confesso que esperava um livro em terceira pessoa. Mas, de forma alguma, a escolha do autor foi errada, pelo contrário, foi uma grata surpresa, pois a narrativa de Joey traz a sutileza necessária para a obra, e ainda cumpre o belo papel de despertar no leitor o grande amor por sua espécie, seus sentimentos e sofrimentos.
Joey é um cavalo comprado quando ainda pequeno em um leilão. Para seu pesar, seu novo dono não era nada agradável, porém, tinha um filho, Albert, que se tornaria seu grande amigo.
Albert é sempre gentil e o trata com carinho, além de protegê-lo do pai, principalmente quando este chega em casa embriagado.
Com o tempo, o pai exige que Albert treine Joey para os trabalhos da fazenda em que vivem, e, assim, Joey se torna um animal de trabalho, principalmente tração.
As coisas mudam quando a guerra chega, e o pai de Albert aproveita a oportunidade de ganhar o dinheiro de que estava precisando através da venda de Joey para a cavalaria.
Assim, de animal de fazenda, Joey é treinado para ser um cavalo de guerra. E se torna excelente em sua nova função, ficando na linha de frente da batalha, ao lado dos ingleses.