Peça energia para amigos!
Uma pesquisa (SCHUCH, 1997), realizada no universo das principais empresas de
Santa Catarina, revela que seus executivos baseiam-se em jornais (particularmente na
Gazeta Mercantil) para formular decisões estratégicas. O mesmo se observa, por exemplo, na indústria norte-americana de espetáculos, com relação à crítica especializada, ou nos mercados de capitais, em que corriqueiramente informações da imprensa sobre desempenho de setores produtivos provocam reações antes de serem divulgadas oficialmente – por exemplo, nos balanços.
É óbvia a influência do jornalismo em processos políticos como as eleições. No entanto, a aferição dessa influência costuma ser destorcida por uma tendência genérica dos grupos de poder: eles consideram ótimo o jornalismo quando é a favor e péssimo quando é contra, independente da verdade ou falsidade dos conteúdos. Da perspectiva profissional, os critérios são outros: uma boa notícia não é a mais bem escrita ou a mais construtiva, mas, principalmente, a verdadeira. Parece óbvio que toda notícia apaixonante beneficia ou agrada a uns e prejudica ou desagrada a outros.
Neste aspecto, o jornalismo tem uma confiança tal em seu discurso que se aproxima da ciência: define verdade, à maneira de Isaac