Cautelar Maria da Penha
XXXXXXX brasileira, solteira, do lar, portadora da cédula de identidade RG nº.XXX-X, inscrita no CPF/MF sob nº XXXX residente e domiciliada na rua XXXXXXXXX, por sua advogada infra-assinada, conforme oficio de nomeação expedido pela OAB/SP, em razão do convênio firmado com a Defensoria Pública do Estado de São Paulo, vem, respeitosamente, à presença de V.Exa., com fundamento no inciso VI do artigo 888 do Código de Processo Civil, propor
AÇÃO CAUTELAR INOMINADA
PARA APLICAÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS DA LEI 11.340/06 – LEI MARIA DA PENHA – preparatória de Ação de Reconhecimento e Dissolução de União Estável,
em face de XXXXXXX brasileiro, solteiro, XXXXX demais dados de qualificação ignorados, residente e domiciliado na Rua XXXXXXX, bairro XXXXX, pelos motivos e razões a seguir expostos:
DOS FATOS
Autora e Réu conheceram-se em 2009. Namoraram e por dois anos e passaram a residir sobre o mesmo teto, constituindo união estável.
Deste relacionamento adveio o nascimento de uma filha: XXXXXXX , nascida aos XXXXX, contando hoje com menos de 3 meses de vida.
Durante todo o período de convivência, o casal vivia harmonicamente. Entretanto tudo mudou quando a Autora informou ao Réu que estava grávida, momento em que o Réu passou a agredi-la fisicamente e sair com outras mulheres.
Durante toda a gravidez a Autora suportou maus tratos por parte do Réu, traição, agressão física e psicológica, na qual o Réu dizia que a Autora havia ficado grávida “apenas para tirar dinheiro dele”.
Por diversas vezes, o Réu ameaça a Autora, inclusive de morte. Por medo e por amor ao Réu, a Autora se negava a registrar boletim de ocorrência.
Entretanto no dia 26/06/2011, o Réu procurou a Autora que já estava no 8º mês de gestação, na residência dela e acabaram discutindo, momento em que o Réu passou a agredi-la fisicamente, jogando-a no