Catering operacional
Trabalho de Catering Operacional
“Restauração e Catering”
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Resumo: Capítulo 3, Volume 1
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“Manual Prático e Profissional de Catering”
Cracknell, Kaufman e Nobis
Introdução
“ O Criador, obrigando o homem a comer para viver, deu-lhe o apetite e recompensou-o com o prazer.” Brillac-Savarin
Os sentidos são sem dúvida aquilo que permite o homem relacionar-se com o exterior, e obter prazer daquilo que experiencia. Os sentidos, por sua vez, conjugam-se para criar várias experiências através de dois fenómenos psicológicos: a apreensão e a percepção. Por exemplo, a percepção está intimamente ligada a outro conceito: motivação. Portanto, aquilo que muitas vezes apreendemos não é efectivamente o que lá está, mas sim aquilo que queremos ver. A percepção tem níveis, e esses níveis têm níveis limiares. Logo, o homem é dotado de um complexo sistema.
Assim, o consumidor assimila múltiplas influências que precedem o acto do consumo. As que o organismo exige, as que a sociedade demanda, e outras que intervêm no acto de forma subconsciente.
Resumo No processo de identificação do cliente de um estabelecimento hoteleiro é necessário considerar as áreas do comportamento do consumidor e da orientação do mercado. Matérias que só recentemente foram abordadas de modo superficial.
Até ao momento, registaram-se duas abordagens fulcrais: na primeira o operador de catering adopta uma postura egocêntrica; por sua vez na segunda empreende uma atitude passiva, regendo-se pela máxima “o cliente tem sempre razão”. É uma afirmação simples, não permitindo apreender o tipo de cliente e em que circunstância poderá ter razão. Logo, nenhuma das abordagens é completamente certa. A complexidade do ser humano leva a hotelaria a relacionar-se com disciplinas como nutrição, psicologia e sociologia. Deste modo, as necessidades do homem podem ser analisadas através da teoria da motivação de Maslow. Contudo, existe uma situação