Castelos medievais
1. INTRODUÇÃO
Presente trabalho tem por objetivo esclarecer, através de uma pesquisa bibliográfica, sobre os castelos medievais, que durante a Idade Média (século V ao XV) a Europa foi palco da construção de milhares de castelos. Nesta época da história, as guerras eram muito comuns. Logo, os senhores feudais, reis e outros nobres preocupavam-se com a proteção de sua residência, bens e familiares.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 O castelo medieval
A época medieval foi marcada pelas edificações militares, durante a fase da reconquista de Portugal aos Mouros. Nesta altura surgiram uma séria de castelos de origem Templária com características construtivas muito próprias e bastante evoluídas. A topografia e o tipo do solo eram os elementos fundamentais para a definição da localização do edificado, dos seus alicerces e das suas muralhas. Um castelo medieval é tipicamente constituído por: muralhas, porta de entrada, adarve, torre, ameias e merlões, torre de menagem. As muralhas com paredes de 4 a 5 m de espessura com dois paramentos de pedras mais pequenas e argamassa a encher os vazios, não eram habitualmente muito altas, pois obrigaria a serem demasiado espessas, mas eram construídas ao longo do perfil mais inclinado do terreno, dificultando a ação dos invasores. A porta de entrada era 91356661 o ponto fraco da defesa de um castelo. Assim sendo, era comum que fosse ladeada por duas torres. A adarve era o caminho no topo das muralhas que percorre todo o perímetro do castelo, permitindo a movimentação rápida dos guerreiros. As torres eram os elementos de maior altura interrompendo o adarve, possibilitando maior vantagem defensiva. As ameias e merlões eram o parapeito da muralha, apresentavam saliências que serviam de proteção para ataques com bestas e arcos. Os elementos elevados são os merlões e os vazios ameias.