casos sistemica
Vilma busca terapia por estar se sentindo muito sozinha. Ela tem 72 anos, duas filhas casadas, que moram na mesma cidade que ela. Seu esposo faleceu há 10 anos num acidente, enquanto viajava em função do trabalho. Vilma trabalha há 35 anos como professora e quando e quando pensa em se aposentar sente “um frio na espinha”. Nos últimos anos, está trabalhando na biblioteca da escola e o horário de que mais gosta é a Hora do Conto, quando turmas da primeira a quarta serie acompanham emocionadas suas narrações de historias infantis. Percebe que muitas de suas amigas já estão aposentadas e bastante envolvidas com problemas de saúde. Não conseguem mais se encontrar como antes. Suas filhas trabalham muito e tem que cuidar de seus filhos e maridos. Vilma procura seu tempo com leituras e não perde a novela das seis. Sempre foi preocupada com a saúde e quer continuar saudável para não dar mais trabalho para suas filhas e netos.
Situação:
Joana e Hélio, casados há 50 anos, buscam atendimento porque estão brigando bastante. Joana afirma que Hélio esquece das combinações que fizeram e Hélio diz que Joana “não da o braço a torcer”. Eles se mudaram há três meses para um apartamento próximo a casa de seu filho único, por solicitação deste. Segundo Joana, o filho acha que o pai está ficando “esclerosado”. Ambos estão bastante envolvidos com movimentos de igreja e procuram resolver suas brigas para continuar a viver bem como antes. “Já passou o tempo em que eu podia sair descansada e sabia que Hélio não ia se meter em confusão. Agora tenho que estar sempre com ele. Acho que é isso que está fazendo a gente brigar tanto. Gostamos de ficar juntos, mas o tempo todo é demais!” – diz Joana. Hélio também não aguentava a mulher sempre cuidando dele, mas reconhece, rindo, que às vezes “o ’alemão’ vem visitar” (referindo-se as perdas de memoria e organização característica de um possível diagnostico de Alzheimer)
Situação:
Uma família é encaminhada para atendimento pela