Caso
Isto porque, assim como existem custos inerentes a determinada unidade produtiva, também ocorrem de modo específico para dado país, onde interferem variáveis, tais como:
• a carga tributária,
• política cambial,
• estabilidade da moeda,
• as opções de transporte,
• custo de mão-de-obra,
• oferta de matéria-prima
• Os custos portuários,
• Os encargos trabalhistas,
• Os financiamentos,
• A energia e telecomunicações e, finalmente,
• A regulamentação governamental.
A todos estes componentes do Custo Brasil podemos associar ineficiências estruturais e inter-relacionadas.
Além desses componentes, o Custo Brasil é potencializado pela arraigada corrupção nas estruturas do Governo e da Sociedade. A corrupção, caracterizada por Max Weber como um fenômeno do estatismo, não é recente. Segundo este autor, a corrupção estrutural teve origem no processo de colonização portuguesa, nas gestões governamentais do Estado-Novo e, mais recentemente, durante os anos sessenta e setenta durante o período de modernização nos governos militares.
Em seu relatório anual, o World Economic Forum’s Global Competitiveness, com sede na Suíça, utilizando indicadores de instituições, infraestrutura e política econômica, classificou o Brasil em 48º lugar entre 49 nações, atrás da Venezuela e a frente somente da Rússia, no que se refere a competitividade global.
Para tudo que é produzido existe custo. Mesmo que seja oferecido supostamente de forma gratuita, haverá de ter um custo de produção associado à unidade produtiva. Visto de um plano mais amplo, numa abordagem macroeconômica, não é diferente quando se consideram os custos específicos à produção, em determinado país. Este conceito deve ser pensado de modo comparativo, ou seja, em sentido