caso soletur
Workshop Interdisciplinar
CASO SOLETUR
A empresa
Fundada em 1964 por Carlos Augusto Guimarães Filho, foi por quase 40 anos uma das maiores operadoras de turismo da América Latina, com filiais em 12 cidades brasileiras. Era especializada em viagens internacionais, que representava mais de
70% de seu faturamento. Em sua melhor fase, chegou a transportar 250 mil passageiros por ano. Possuía aproximadamente 480 funcionários diretos e 1500 indiretos. Os profissionais de vendas das lojas eram qualificados e muito bem treinados.
Constantemente era organizado café da manhã antes do expediente, a fim de reforçar técnicas de vendas, apresentar novos produtos, bem como, relembrar valores da organização e condutas éticas.
A Soletur se posicionou no mercado, focando na classe média alta e priorizando a venda de pacotes internacionais. Um outro gigante do setor, era a CVC, porém seu foco era a classe média baixa, que comprava viagens dentro do território nacional.
Portanto, eram competidores, mas não podemos considerá-los concorrentes diretos. A empresa entendia a importância da propaganda para anualmente cerca da U$ 4 a 5 milhões com o objetivo fazer a manutenção da marca junto a seus consumidores
As campanhas eram veiculadas na tv, rádio, outdoor, internet. o seu negócio e investia de aumentar as vendas, e divulgar novo produtos. folheto, jornal, revista e
O início do fim
A Soletur sofreu o primeiro golpe com a crise cambial de 1999, quando a cotação do dólar passou de R$ 1,25 para 2,15. Na ocasião, a empresa tinha 800 vôos fretados e para honrar seus compromissos, Carlos Augusto teve que recorrer aos bancos nacionais pagando juros muito elevados, de quase 50% ao ano. Por mais que Carlos Augusto tentasse restabelecer as finanças, quase todo o lucro era consumido pelos juros. Depois disso, a situação só piorou, com a crise da Argentina e o atentado terrorista de 11 de setembro de 2001.
Este último