Caso Havaianas
Desde o inicio da sua criação o grupo alpargatas já passou por diversas crises, a primeira delas foi durante o período da primeira guerra mundial, onde a falta de matéria prima, dificuldade financeira e a gripe espanhola que assolou boa parte de seus funcionários chegaram a atrapalhar o seu negocio.
Porém uma das particularidade da empresa que fabricava os calçados mais acessíveis e populares do País foi sempre contornar as crises. Enquanto diversas empresas nesta época decidiram encerrar suas atividade a companhia com uma manobra muito arriscada de seus acionistas, resolveu investir ainda mais nos negócios e retoma a fabricação da Alpargatas Roda e passou a fornecer mochila, barraca e fardas durante a revolução de 1932.
Já na década de 40 a empresa passa a se chamar São Paulo Alpargatas S.A e em meio a inquietação do mercado por causa da Segunda Guerra Mundial a empresa mesmo assim consegue crescer perante a adversidade.
Em meados dos anos 60 o grupo Alpargatas lança o que seria hoje a sua marca mais conhecida em todo mundo, as Havaianas, desde o seu lançamento ela foi um sucesso de vendas principalmente para as pessoas de baixa renda por serem sandálias com um preço muito baixo.
O que poderia ser uma grande vantagem para a empresa acabou que no final dos anos 80 e inicio dos 90 passou a ser o grande vilão da sua historia, por terem um preço bastante acessível as sandálias havaianas passou a ser um “atestado de pobreza” tendo assim uma drástica queda em suas vendas.
Com esta mudança de ambiente foi então instalada esta nova crise e os consumidores passaram a enxergar os chinelos Havaianas com uma certa distinção social mas não foi somente este fator que causou esta adversidade, o que