caso Enron

Enron: The Smartest Guys in the Room (Enron: Os Mais Espertos da Sala). Direção: Alex Gibney. Produção: Alex Gibney, Jason Kliot e Susan Motamed. Roteiro: Alex Gibney, baseado em livro de Bethany Mclean e Peter Elking. Estúdio: HDNet Films / Jigsaw Productions, 2005. Distribuidora: Magnólia Pictures / Paris Filmes

ENRON – OS MAIS ESPERTOS DA SALA O filme começa mostrando uma frase contraditória ou não com a história da Enron: “JESUS SAVES” (JESUS SALVA), em uma igreja na frente de seu prédio, fica um ar suspense, e um questionamento de um narrador sobre ações de alguém que não se sabe quem é. Depois são passadas cenas após o julgamento dos responsáveis pelas fraudes e do suicídio de John Cliff Baxter. São relatados depoimentos e suposições de como foi rápida sua queda, falam de alguns erros que a ocasionaram, como arrogância, avareza, orgulho e ambição. O fato de a empresa estar como um navio e todos afundando seu próprio barco.
Para Srour (2000, p. 274), existem três inferências que nos ajudam a entender uma situação como esta: as pessoas não são legítimas, isto é, totalmente boas ou totalmente más; não basta enunciar normas morais e pautas de decência para que os agentes ajam com probidade; controles permanentes e sanções intimidadoras são indispensáveis para que as normas morais prosperem [...]

A relação entre negócios e princípios morais está além de apenas mencionar um código ético para atuar nas empresas, no caso Enron pode-se ver que os executivos de poder em grande parte estão interessados em se beneficiar com condições favorecidas pela empresa e seus postos na mesma.
No julgamento a pergunta principal citada pelo juiz é: “O que aconteceu? Quem foi o responsável pelo ocorrido?” Em uma empresa que tinha ações valorizadas mais a cada ano, acionistas investiam sem saber de nada, funcionários aplicavam suas poupanças e ninguém se quer perguntava o porquê do sucesso da Enron.
“[...] o desafio a ser alcançado, em termos éticos pela empresa, é