Caso enron
Foi a pior crise de confiança enfrentada pelos Estados Unidos desde a queda da bolsa em 1929. O grande impacto econômico do prejuízo acarretou mais de 20.000 desempregos, suicídio, prisões e pessoas que viram suas economias de toda vida desaparecerem nos fundos de pensões geridos pela ENRON.
Após perceber que poderiam contabilizar os ganhos futuros como receita corrente, a administração da ENRON manipulavam suas demonstrações inserindo nos balanços receitas inexistentes aumentando a lucratividade e com isso faziam com que o preço das ações disparassem no mercado financeiro. A política de bonificar e remunerar os funcionários com as próprias ações da empresa faziam com que essa situação fosse lucrativa para os que possuíam ações da empresa sobretudo os autos dirigentes, investidores e bancos além de lucrar compactuavam e sustentavam a fraude. Para consolidar ainda mais essa situação a ENRON necessitava de pareceres favoráveis das suas demonstrações contábeis, para isso contou com a aval e conivência da conceituada Arthur Andersen, empresa que auditava suas demonstrações a quase 10 anos e lhe prestava consultoria. Podemos dizer que a incompatibilidade das duas atividades exercidas pela Arthur Andersen na ENRON era conflitante porque se por um lado a auditoria tinha como função verificar as demonstrações financeiras da corporação de forma isenta e transparente, por outro, a atividade de consultoria está diretamente relacionada à otimização de lucros e processos internos, que muitas vezes se