Caso Enron
Ciclo de Debates – agosto/2008
Prof. Dr. Alexandre Di Miceli da Silveira
Doutor e Mestre em Administração de Empresas – Finanças – FEA/USP
Professor Doutor de Contabilidade e Finanças – FEA/USP
Coordenador E
C
d d Executivo – CEG ti São Paulo, 20 de agosto de 2008
Governança Corporativa
Fracassos corporativos e GC
Nos últimos anos testemunhamos diversos casos de fracassos corporativos ou de significativa destruição de valor associados a problemas de governo das corporações
Alguns fracassos corporativos claramente associados a problemas de governança corporativa: Barings (1994), Banco Nacional (1995), AIB
(2001), Enron (2001), Worldcom (2001), Tyco (2001), Parmalat (2003), Royal
Ahold (2003) Banco Santos (2004) etc
(2003),
(2004), etc.
Alguns exemplos de destruição de valor e de danos reputacionais associados à GC: Vivendi (2003), Shell (2003), VW (2006), Hyundai (2006),
Siemens (2007) Société Génerále (2008) Agrenco (2008) etc
(2007),
(2008),
(2008), etc.
Convencionamos chamar a maior parte desses problemas simplesmente de “fraudes contábeis” ou de “escândalos empresariais”
Será que os problemas são contábeis? Quais são os principais pontos em comum entre esses casos? Há alguns sinais de alerta ex-ante?
O caso Enron pode ser utilizado como excelente exemplo
Prof. Dr. Alexandre Di Miceli da Silveira – FEA/USP
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Governança Corporativa
O caso Enron
Por quê o caso Enron?
Resumo da empresa
Alguns números e informações relevantes
25.000 funcionários em janeiro de 2001
7ª maior empresa norte-americana por receita
Kenneth Lay
Em setembro de 2001 fazia parte da lista das 50 empresas americanas
2001,
com mais rápido crescimento (maior empresa da lista)
Até 2000, recebeu por seis anos consecutivos o prêmio de empresa mais inovadora da publicação “Empresas mais Admiradas” da Fortune
Em 1999, seu CFO Andrew Fastow recebeu o