Caso Batom Boka Loka
BATOM BOKA LOKA
Introdução:
Aconteceu em 1987 baseado numa novela da Rede Globo que era veiculada em horário nobre.
O laboratório Sardalina desenvolveu um batom com essa marca.
Criando assim um comercial onde mostrava acidentes do cotidiano onde suas personagens acabavam dizendo palavrões, usando o close para destacar a cor do batom.
A Rede Globo resolveu levar ao CONAR, pois achava ofensivo e apelativo aquele comercial.
O que é CONAR?
CONAR – Conselho Nacional de Autorregulamentação
É uma instituição de iniciativa privada, fundada e mantida por anunciantes.
Suas decisões não tem força de lei, mas são sempre respeitadas.
Ivan Pinto publicitário e profissional de marketing experiente, defensor da liberdade de expressão foi chamado pelo Conar para estudar e julgar o caso.
Ivan fora designado relator por ser um dos integrantes da Primeira Câmara de Ética do CONAR.
Seu parecer foi contra a veiculação do mesmo pois ele acreditava que o comercial entrava de carona numa programação escolhida pelos telespectadores e não deixando assim opção de escolha de assisti-lo ou não.
“O direito de expressão do publicitário e do anunciante termina na porta – ou na antena – da D. Maria. “
Sua decisão deixou em dúvida, pois o mesmo era defensor da liberdade de expressão.
A Decisão da Primeira Camara:
Decidiu por unanimidade apoiar o voto do relator.
Recurso a Segunda Instância:
Os responsáveis pelo comercial alegaram ser situações do cotidiano e não viam em momento algum como ofensas aos telespectadores.
Decisão da Segunda Instância:
O relator José de Almeida dos Santos Neto acompanhou o voto do relator Ivan Pinto.
A Segunda Camara decidiu recomendar a sustação do comercial, mantendo assim a decisão da Primeira Camara.
Vale ressaltar que a decisão não foi unânime, houve um voto contra.
O voto da Relatora:
A relatora Maria Alice Langoni deu seu parecer a favor da veiculação do comercial sem problema algum, pois