Mitos
Com o desejo de solucionar, resolver as problematizações do desconhecido o homem criou os mitos. Pegando como exemplo os túmulos dos homens de Neandertal percebemos que são revelados cinco importantíssimos aspectos do mito. Possui como base a experiência da morte e o medo da extinção. “Os mitos mais fortes se relacionam com o extremo; eles nos forçam a ir além de nossas experiências”. Sem a representação litúrgica não ocorre sentido para o mito, em alguns casos. Além da capacidade de organizar o seu raciocínio, o homem possui a faculdade que permite a produção da religião e da mitologia que é denominada como imaginação. Ela faz com que pensemos as coisas que não estão no presente, ou seja, que não possui existência objetiva.
O mito veio com o propósito de nos auxiliar com nossas dificuldades mais problemáticas. Na época ele “ajudou as pessoas a encontrarem seu lugar no mundo e sua verdadeira orientação”. Sempre nos perguntamos para onde vamos, queremos explicações para os momentos sublimes. Os deuses vieram para explicar a experiência da transcendência.
Nos dias atuais o vocábulo mito está associado com algo propriamente não verdadeiro. E aquilo que antes era considerado de extrema importância perdeu sua essência de sagrado, como o culto a Terra-Mãe, ou então algum ato fisiológico. “Homens e mulheres sempre que dão um passo decisivo à frente, revisam sua mitologia e fazem com que ela trate das novas condições”. Todavia, o mito continua sim tratando de nossos medos e desejos essenciais devido a não alteração deles por meio da natureza humana.
Agora a chamada cultura de massa prefere cultuar os olimpos da atualidade. Esses olimpos é o produto mais original dessa cultura de massa, os famosos são promovidos, se assim podemos referir, como os novos deuses. Tudo que eles realizam são motivos de atenção, exposição para os indivíduos e isso é realizado pela imprensa de