Cash flow payback
Marco Paulo da Vinha
Aluno número 9901067
Rita Andreia Veríssimo
Aluna número 20001100
RESUMO: Este trabalho aborda dois métodos de análise económica e financeira de projectos: o método da Taxa Interna de Rentabilidade Ajustada (TIRA), e o método do Payback Period (PB). Expõem-se as vantagens de cada método, bem como algumas das suas falhas.
INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE COIMBRA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DEZEMBRO DE 2006
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TAXA INTERNA DE RENTABILIDADE AJUSTADA
Dos vários instrumentos de análise de viabilidade económica e financeira desenvolvidos, a taxa interna de rentabilidade ajustada (TIRA) tem gozado de alguma popularidade entre os profissionais da área, dado que os seus resultados tomam uma forma mais apelativa e intuitiva [1]. Mas para melhor se perceber qual a filosofia subjacente ao método, é necessário rever algumas noções breves sobre a Taxa Interna de Rentabilidade (TIR).
Noção breve de Taxa Interna de Rentabilidade (TIR)
Define-se a TIR como sendo a taxa de actualização que origina um VAL (valor actualizado líquido) nulo. Por sua vez, o VAL representa “[…] o valor no momento presente do excedente de fundos gerados pelo projecto, uma vez remunerado e reembolsado o capital investido.” [2] Matematicamente, esta relação expressa-se pela seguinte fórmula:
VAL = 0 = CF0 + ∑ i =1 n
(1 + t )i
CFi
(1)
onde, CF0 – investimento inicial CFi – cash flow no ano i, sendo n o último ano “de vida” do projecto t – taxa interna de retorno Dado a complexidade da resolução manual, o cômputo da TIR pode-se fazer por um processo iterativo, recorrendo-se a uma folha de cálculo para o efeito. Projectos que tenham taxas de actualização inferiores à TIR terão um VAL superior; tal facto justifica-se por um motivo muito simples: quanto maior for a taxa de actualização, maior serão as reduções nos cash flows. Este facto pode ser