PAYBACK
Payback Simples
Payback é o tempo decorrido entre o investimento inicial e o momento no qual o lucro líquido acumulado se iguala ao valor desse investimento. O payback pode ser:
nominal, se calculado com base no fluxo de caixa com valores nominais, e
presente líquido, se calculado com base no fluxo de caixa com valores trazidos ao valor presente líquido.
Qualquer projeto de investimento possui de inicio um período de despesas (em investimento) a que se segue um período de receitas liquidas (liquidas dos custos do exercício). As receitas recuperam o capital investido. O período de tempo necessário para as receitas recuperam a despesa em investimento é o período de recuperação. O período de recuperação pode ser considerado com o cash-flow atualizado ou sem o cash-flow atualizado.
Trata-se de uma das técnicas de análise de investimento alternativas ao método do Valor presente líquido (VPL). Sua principal vantagem em relação ao VPL é que o payback leva em conta o prazo de retorno do investimento e, consequentemente, é mais apropriado em ambientes de risco elevado.
Investimento implica saída imediata de dinheiro; em contrapartida, espera-se receber fluxos de caixa que compensem essa saída ao longo do tempo. O payback consiste no cálculo desse tempo (em número de períodos, sejam meses ou anos) necessário à recuperação do investimento realizado.
O payback simples não leva em consideração a taxa de juros, nem a inflação do período ou o custo de oportunidade. Além disso, nem sempre os fluxos esperados são constantes.
DESVANTAGENS DO MÉTODO DO PB
O método do PB apresenta o inconveniente de não ter em conta os “cash flows” gerados depois do ano de recuperação, tornando-se assim, desaconselhável na avaliação de projetos de longa duração.
O PB valoriza diferentemente os fluxos recebidos em diferentes períodos, mas apenas segundo o critério dualista: antes ou depois do PB, sendo indiferente o período em que recebe dentro de cada um destes intervalos.