Caseina
KM E VMAX PARA A HIDRÓLISE DE
CASEÍNA COM TRIPSINA
Objetivos
Iremos realizar reações de hidrólise de caseína (preparada na aula prática nº 4) com a enzima tripsina;
Com isso, através de métodos espectrofotométricos, obteremos a concentração final da substância e assim traçaremos curvas de Michaelis-Menten e de
Lineweaver-Burke para estimar valores de
VMAX e KM para a hidrólise tríptica da Caseína;
Modelo de Michaelis-Menten
Enzima (E) combina-se de modo reversível com o substrato (S), formando um estado intermediário complexo enzima-substrato (ES) de forma reversível e rápida: E+S
κ2
ES
Complexo ES é rompido em uma segunda etapa que é mais lenta, fornecendo enzima livre (E) e o produto (P).
ES
κ1
κ3 κ4 E+P
Como a segunda reação é a mais lenta, esta deve limitar a velocidade da reação total.
Equação de Michaelis-Menten
Considerando a reação total: κ1 E+S
ES κ3
E+P
κ2
(obs.: como é assumido que está em fase inicial da reação, K4 é desconsiderado.)
Considerando um estado estacionário:
Velocidade de formação de ES = Velocidade de decomposição de ES
Assim:
K1[E][S] = (K2 + K3) [ES]
Onde:
Km = constante de Michaelis - Menten e é uma medida de afinidade da enzima pelo substrato.
Equação de Michaelis-Menten
Como a enzima total ([Et]) corresponde a soma de [E] com
[ES] ou seja [E] = [ETOTAL] - [ES]:
Após operações matemáticas e considerando Vo = K3 [ES], Vo é a velocidade inicial da reação:
Quando todas as enzimas estão na forma do complexo [ES],
[Etotal] = [ES], assim:
Equação de Michaelis-Menten
Gráfico da variação da velocidade inicial versus a concentração do substrato: Gráfico de Lineweaver-Burk
Um outro modo de determinar KM e VMÁX é invertendo a equação de Michaelis-Menten:
Que representa uma equação do tipo Y = ax + b,
Onde: b = coeficiente linear =
θ
a =