Cola de caseína
1. Introdução –
Este experimento tem por objetivo o preparo de uma cola que utiliza leite como matéria-prima. As colas têm sido utilizadas por milhares de anos para uma grande variedade de aplicações, sendo que até o início deste século as principais matérias-primas utilizadas eram de origem animal ou vegetal, como o sangue de animais ou resinas naturais extraídas de folhas e troncos de árvores. Atualmente uma grande variedade de colas é produzida industrialmente a partir de substâncias sintéticas, com a finalidade de obter propriedades adequadas aos novos materiais, como polímeros, cerâmicas especiais e novas ligas metálicas.
Algumas das colas produzidas apresentam alto poder de adesão combinado a uma apreciável resistência a temperaturas elevadas; outra mantém uma flexibilidade mesmo depois de curadas. Certas colas, como a de carpetes, embora eficientes podem apresentar problemas para a saúde por eliminarem substâncias orgânicas voláteis.
As colas naturais ainda são recomendadas para aplicações consideradas não especiais, como para colar papéis ou peças de madeira na construção de pequenos objetos domésticos. A cola de caseína, por exemplo, tem um grande poder de adesão e pode ser facilmente preparada. Na Primeira Guerra Mundial esta cola era muito usada na construção de aviões que tinham sua estrutura montada por muitas peças de madeira. Uma desvantagem que esta cola apresenta é a possibilidade de absorver umidade e, assim, desenvolver fungos que se alimentavam dela. Algumas ocorrências deste tipo levaram os construtores de aviões a abandonar a cola de caseína, o que parece ter sido u ma decisão razoável. A caseína (do latim "caseus", queijo) é uma proteína do tipo fosfoproteína encontrada no leite fresco. Estas proteínas encontram-se com frequência no leite de mamíferos, sendo cerca de 80% da proteína encontrada no leite de vaca e entre 20% e 45% das proteínas no leite humano.[1] Quando coagulada com renina é chamada de "paracaseína" (caseína de