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1. Situação.
Percepção errada, imagem enfraquecida: muitos pagam, mas poucos conhecem os benefícios
Durante décadas, a imagem do seguro DPVAT esteve associada a percepções negativas, geradas, em grande parte, pelo desconhecimento de seu papel social e de sua abrangência.
A pesquisa qualitativa feita em 5 capitais brasileiras (Distrito Federal, Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Recife), em fevereiro de 2009, envolvendo um total de 10 grupos de discussão, confirmou que havia um grande desconhecimento sobre o DPVAT. Esse desconhecimento se referia tanto à visão institucional do DPVAT, quanto ao seu forte papel social, ao direito universal de uso, à destinação dos recursos e até mesmo ao significado do seu nome. Por outro lado, apesar de não aparecer espontaneamente, o papel social do DPVAT adquiria corpo quando explicada a abrangência/universalidade do seguro e segurados, divulgado o número expressivo de pessoas beneficiadas e a destinação de seus recursos, principalmente os repasses significativos ao SUS.
2. Diagnóstico.
Precisão na identificação de um elemento chave que poderia ajudar a mudar a imagem: a universalidade dos beneficiários
Os indicadores da pesquisa eram claros no que diz respeito a como iniciar um processo de reversão da imagem do DPVAT. Mesmo aparecendo timidamente de forma espontânea, o conceito de solidariedade mostrou-se fundamental e com potencial a ser explorado. As opiniões negativas sobre o seguro mudavam drasticamente na medida em que os pesquisados tomavam conhecimento de um elemento chave: os proprietários de veículos automotores pagam o DPVAT, mas toda a população brasileira é coberta, mesmo aqueles que não tem ou nunca tiveram automóveis, sejam pedestres, crianças, idosos, ciclistas, etc.
3. Estratégia.
Comunicação do jeito certo.
O resultado da pesquisa, que mostrava uma percepção extremamente desfavorável ao seguro, era fruto de décadas de ausência de