case skol
Seis anos atrás, quem visse um comercial de cerveja tinha visto todos. Gente dentro de um bar, muito agito, consumo, jingles animadinhos, de preferência interpretados por alguém famoso que também aparecia no bar.As marcas de cerveja eram diferentes, mas alguma coisa não estava descendo bem: era tudo muito parecido. Foi então que a AMBEV e a F/NAZCA começaram a trabalhar juntas. Foi então que a história da comunicação de cervejas no Brasil começou a ser reescrita. A Skol era a terceira em participação de mercado. Uma marca que sempre esteve associada à inovação. Foi a primeira a lançar a cerveja em lata e depois a primeira em lata de alumínio. Uma marca que tinha 3 vantagens imbatíveis: uma excelente distribuição, nenhum índice de rejeição e pertencia a uma empresa com competência para ser benchmark para qualquer empresa do Brasil e do mundo. A AMBEV.
Além disso, era uma espécie de segunda marca de todo bebedor de cerveja e tinha tudo para se tornar a primeira. Bom, estava identificado o potencial. Agora era só preciso encontrar uma personalidade para a marca. Decidiu-se então que a Skol iria se diferenciar na comunicação, usando um posicionamento que partisse de um atributo do próprio produto.
Coisa que acontecia pela primeira vez no mercado de cervejas. Hora de pesquisar. Investiga daqui, investiga dali, até que se chega à primeira pista: o ideal para o consumidor brasileiro era uma cerveja que não pesasse, que não fosse nem muito amarga nem muito forte. Ótimo. Porque uma outra pesquisa, feita somente com preferidores de Skol, mostrou que a principal característica do produto era a suavidade, a leveza. Pronto: Skol encontra um novo posicionamento. Estava para surgir o conceito que viria a ser o divisor de águas, ou melhor, de cervejas no mercado.
Mas a gente não queria dizer que a Skol era leve, que a Skol era suave. A gente queria dizer alguma