Existencialismo
Andréa de Castro Ralize2
A Filosofia Moderna desenvolveu-se durante os séculos XV, XVI, XVII, XVIII, XIX. Ela teve início no Renascimento e se estendeu até meados do século XIX.
Na modernidade, os limites do estudo filosófico foram mais bem delineados. Obras como Meditações de René Descartes e O Tratado de George Berkeley ainda faziam referência a questões ligadas à existência de Deus e da imortalidade da alma. Ao mesmo tempo, os filósofos do início da modernidade pareciam conceber suas teorias filosóficas ou fundamentando uma determinada concepção científica (Descartes), ou fazendo uma "faxina” necessária para que a ciência pudesse “nascer” (John Locke) ou mesmo como se fosse uma competição com outras conclusões ou métodos científicos (caso de Berkeley, em The Analyst, em que critica o cálculo de Newton).
No entanto, a filosofia moderna passa a buscar novas verdades e tenta justificar as crenças religiosas por intermédio da razão.
Nesse período, muitas transformações no campo da política, da economia, das artes e das ciências, modificando valores da cultura clássica (representada pelos autores gregos e latinos), como a autonomia de pensamento e o uso individual da razão, em oposição aos valores medievais, como o domínio da fé e a autoridade da Igreja.
O principal autor do Renascimento foi Maquiavel, que escreveu O Príncipe, elaborando uma teoria política fundamentada na prática e na experiência concreta. Durante o período medieval, o poder político era concebido como presente divino e os teólogos elaboraram suas teorias políticas baseados nas escrituras sagradas e no direito romano.
Outra importante obra desse período é o Elogio da Loucura, de Erasmo de Roterdã, que usa a palavra para afirmar valores humanos e denunciar a hipocrisia de papas, filósofos e príncipes.
Mais tarde, com o movimento da contrarreforma, que se opõe ao crescimento do