Case Panamericano
O banco Panamericano
Instituição financeira privada criada e controlada pelo Grupo Silvio Santos, voltada para a oferta de linhas de crédito para pessoas físicas das classes B,C,D e E.
O Grupo Silvio Santos possuía o controle acionário da empresa desde a fundação, no entanto após acusações de fraude envolvendo o nome da instituição, optou por vender parte de suas ações ao BTG Pactual S/A, atual controlador da entidade em conjunto a caixa econômica federal. O atual controlador com o intuito de regularizar e reestruturar a situação da entidade, além dos recursos oriundos do FGC, o BTG, fez aporte em dinheiro.
A Fraude
A maquiagem nos balanços do banco Panamericano consistia em inflar os balanços por meio do registro de carteiras de crédito vendidas a outras instituições como parte de seu patrimônio.
A venda de carteira de crédito é licita pelo banco Central, problema é que após a venda da carteira de crédito deveria ser retirado do balanço essas informações, além das carteiras de clientes serem vendidas a diversos bancos.
O falso patrimônio permitia conceder crédito que era contraditório ao patrimônio real da instituição. A fraude permitiu ao banco prosperar gerando lucros fictícios e bônus aos seus executivos mesmo não possuindo patrimônio para isso.
A Descoberta
Investigações do Banco Central, através de auditoria circular no sistema financeiro cruzando informações, identificaram a fraude que gerou um rombo de R$ 2,5 bilhões. Descobriu-se que um mesmo empréstimo estava em dois lugares.
Impactos da Fraude na Instituição
A fraude causou grande impacto na instituição prejudicando a marca, pois abalou seriamente a imagem junto a seus clientes e investidores, perdendo a credibilidade além do seu valor de mercado.
O que intriga em relação ao caso panamericano, é a fraude não ter sido descoberta por nenhuma instituição ou órgão, tendo auditoria interna própria e auditoria externa pela DELOITTE (auditora bem