Case ford
A VOLTA POR CIMA
Estudos de mercado
Por traz dos extraordinários estudos de mercado que precederam o desastre do Edsel, e mesmo após ter deixado de lado toda pesquisa de mercado nos anos seguintes, agora a Ford elaborou estudos com responsabilidade, mesmo sendo numa proporção menor que em 1950. As estatísticas demográficas, principalmente as que se referiam ao aumento de mercado da juventude, foram muito discutidos em toda a companhia. A empresa percebia os indicadores importantes que mostravam que os americanos de idade mais avançada tinham gosto mais próximo da juventude, e praticavam atividades como o golf e o tênis, que na época eram consideradas mais apropriadas para os jovens. Isto era um indicativo de que o carro adequado poderia atrair não somente os jovens, mas também aqueles de idade mais avançada que buscavam ícones da juventude. As pesquisas adicionais mostravam que o público comprava, cada vez mais, automóveis esportivos ou equipados com assentos, motores e outros acessórios esportivos. Decidiu-se então, que o Mustang seria um carro esportivo uma vez que muitos jovens estavam ingressando no mercado de trabalho e o veículo tinha que ser versátil. Tinha que ter um preço moderado para satisfazer os jovens com poucos recursos e também àqueles com renda média. Tinha que ter assento traseiro e porta malas para atender uma família pequena e se possível, deveria ser atrativo para as famílias com dois automóveis, que era crescente no mercado. Portanto, deveria ser um carro familiar. Em resumo, o Mustang deveria ser um carro para todo mundo. Esta foi a conclusão que os estudos mostraram e aí estava o desafio: converter tais conclusões em especificações para os departamentos de design e produção.
Depois de vários projetos de design mostrados aos consumidores em pesquisas qualitativas, os resultados foram encaminhados ao departamento de planejamento de produtos, onde novamente foram avaliadas as características desejadas e indesejadas do