Case delicia
A Guerra das Margarinas
A missão era do tipo “impossível”: bater um concorrente forte, bem estruturado, que há anos consecutivos ocupava o 1º lugar nas dispensas e na mente dos consumidores. Para piorar ainda mais as coisas, o concorrente guardava sua posição com competência, desenvolvendo um esforço de marketing e comunicação permanente e atento. Produto bom, imagem de marca lá em cima, o preço competitivo, distribuição correta... ou seja, nenhum fanco debilitado. Esse era o panorama nos momentos críticos que antecederam o defagrar do episódio que entrou para a história do marketing promocional como a Guerra das Margarinas. Protagonistas: margarinas Delícia, no papel de atacante, e Doriana, no de defensora de seu território. Desde o início sabia-se que o ataque, por um lado, não poderia ser feito com um arsenal convencional, pois Doriana estava protegida contra todo tipo de armas conhecidas e, por outro, a ação teria que seguir o modelo blitzkrieg utilizado pelo exército alemão na Segunda Guerra: atacar rápido, pesado e de surpresa, tirando o poder de reação do adversário e consolidando a posição em curtíssimo prazo. Optou-se, então, pela “arma” promoção de vendas, que atendia às exigências de imediatismo e fator-surpresa. Mas havia um detalhe capital: nossa blitzkrieg não contava com o poder de fogo daspanzerdivision. Em ouras palavras, faltava encontrar uma premiação que tivesse apelo sufciente para tentar o consumidor a trair uma fdelidade que constituía o poder do concorrente. A saída: buscar uma premiação criativa, que fosse o desejo mais profundo de cada um, mesmo que isso não se manifestasse em nível do consciente. Foi com essa preocupação que a equipe da MPM, a agência da Delícia , junto com a PPA, seu braço promocional, desenvolveu a campanha “Oh Que Delícia de Vida!”, que tinha por approach dar ao consumidor a oportunidade de concorrer a uma pensão vitalícia de U$ 300,00, em sorteios semanais durante 3 meses. O prêmio, absolutamente