Casas de farinha
Poluição é o grande problema do mundo, causando efeitos catastróficos e muitas vezes irreversíveis, e é obrigação do homem criar meios para controlar ou acabar com a poluição no planeta. Um dos problemas que geram muita poluição, principalmente no nordeste brasileiro é o processo de produção nas casas de farinha, que utilizam a lenha, quase sempre proveniente de desmatamento ilegal, para aquecer os fornos que são utilizados no processo de transformação da mandioca em farinha.
Esse projeto tem o objetivo de:
*Criar formas de acabar com a necessidade de utilizar lenha nas casas de farinha.
E especificamente: *Diminuir o desmatamento *Diminuir as emissões de carbono e metano *Criar uma rede sustentável de energia
Entre outros ganhos ambientais.
REFERENCIAL TEÓRICO
Em uma casa de farinha, para que seja processada a massa da mandioca em farinha, é necessário que se obtenha uma temperatura de aproximadamente 250°C, isso sempre foi obtido a partir da queima de lenha nos fornos, causando diversos problemas ambientais, como o aumento do aquecimento global, devido a combustão da madeira que libera CO2 e o desmatamento florestal, que é de onde provem a lenha utilizada no processo.
Mas com a introdução de uma energia limpa, como a solar através de painéis fotovoltaicos, representa uma alternativa ecologicamente correta de acabar com grande parte da poluição gerada pelo processo industrial nas casas de farinha. A energia solar é uma fonte alternativa abundante, acessível e que causa um dano ambiental nulo ou quase nulo.
E utilizando os estudos de David Feiman, diretor do Centro Nacional de Energia Solar de Sde Boker, no deserto do Neguev, Israel, é possivel criar um método eficaz e competitivo de utilização da energia solar a partir de painéis de células fotovoltaicas - que transformam a luz solar em energia elétrica - a um custo aceitável e com possibilidade de armazenamento. O sistema desenvolvido por Feiman gera 1.500 watts por painel,