Casamento
Faculdade do Vale do Ipojuca – FAVIP
Alunas: Jessica Vasconcelos Reis Layane Mayara Pinheiro André
Professora: Claudine Alcoforado Quirino Costa
Disciplina: Terapia de Casal
CULTURA, SUBJETIVIDADE E CASAMENTO
Na história da humanidade é recorrente encontrar várias tentativas de se explicar as diferenças comportamentais dos indivíduos. De um modo geral, perceberam que homens e mulheres apresentavam comportamentos diferenciados tanto numa mesma cultura como em culturas diversas, a partir daí, antropólogos começaram a se questionar sobre o que tornaria seus comportamentos diferentes (natureza anatômica ou fisiológica?) e perceberam que essa diferenciação é determinada culturamente. A cultura não se define por um determinismo genético nem tampouco geográfico, podendo ser considerada como um processo histórico e cumulativo, transmitida e criada através dos homens. Todo sistema cultural sempre vai estar em mudança e é importante que todos nós tenhamos em mente a importância dessa dinâmica para atenuar o choque entre as gerações e evitar comportamentos preconceituosos.
A subjetividade se constrói a partir de um campo de forças tanto de natureza intrapsíquica como extrapsíquica; ela não é grupal nem tampouco individual, a subjetividade está entre o individual e o coletivo. Os modos de subjetivação que se apresentam na sociedade, de um modo geral, estão em constante relação com a cultura e a história, influenciando nas diversas maneiras de se estar no mundo, inclusive os modos de “ser-com” e “ser si mesmo” em situação conjugal.
O casamento ao longo do tempo vem sofrendo mudanças e causando alterações no comportamento em geral e no processo de subjetivação dos sujeitos. No inicio, as mulheres viviam em constante espírito de coletividade e tinha relações com os homens que quisessem. Tempos depois, o homem passou a ser o responsável pela família, apropriando-se da esposa e dos filhos; e com a entrada da