Casamento
“Recomendando-nos a toda consciência humana à vista de Deus.” — 2 Cor. 4:2.
A FIM de que o povo congregado de Deus permaneça no Seu favor, é vital que o casamento seja mantido honroso entre eles. (Heb. 13:4) Cada cristão casado, individualmente, deve mostrar séria preocupação com que seu casamento seja honroso à vista tanto de Deus como dos homens. Neste respeito, surgem as perguntas: Até que ponto entram neste quadro as autoridades humanas, inclusive os governos políticos e as autoridades civis? Depende a validez do casamento inteiramente do seu reconhecimento pelas autoridades civis e decide a validação por estas a maneira em que Jeová Deus, o Autor do casamento, encara esta união?
2 No artigo precedente, vimos que o casamento entre o povo dos tempos das Escrituras Hebraicas era no começo um assunto familiar ou tribal. Quando se formou a nação de Israel, Deus deu-lhe sua lei, a qual continha numerosas provisões a respeito do casamento, inclusive proibições das relações incestuosas, regulamentos a respeito dos deveres maritais e provisões similares. (Levítico, caps. 18 e 20) Todavia, não se exigia que se obtivesse um documento ou uma licença do sacerdócio, a fim de que o par se pudesse casar, nem que houvesse um representante sacerdotal presente no casamento, para validá-lo. Isto tampouco se dava com respeito a representantes do governo israelita. Em vez disso, enquanto se aderia à lei de Deus, o casamento era aceito como válido e honroso dentro da respectiva comunidade onde os casados moravam.
3 No decorrer do tempo, a nação de Israel caiu sob o domínio de potências estrangeiras: Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma. Até que ponto afetou isso os arranjos matrimoniais entre os israelitas? Pela informação que a história provê, parece que continuavam em grande parte como antes, o que era permitido pelas nações que os dominavam. Embora fossem um povo em sujeição, parece que questões ou mesmo disputas, tais como