Carvao vegetal
É usado principalmente para a combustão, como fonte de calor para produção de vapor, necessário à geração de eletricidade. Alguns tipos de carvão podem ser usados para fabricação de coque metalúrgico, requerido como redutor na produção de ferro a partir do minério, óxido de ferro. Para a fabricação de uma tonelada de carvão vegetal são necessários 2,2 toneladas de toras de eucalipto, que é uma árvore de crescimento rápido da família das mirtáceas, gênero Eucalyptos. O carvão é ainda a base da fabricação de combustíveis líquidos e de toda uma indústria de compostos químicos aromáticos, a carboquímica.
Histórico
Desde a antiguidade já se conhece o uso do carvão vegetal. No antigo Egito era utilizado na purificação de óleos e para aplicações medicinais. Na segunda guerra mundial foi utilizado para remoção de gases tóxicos devido a sua capacidade adsorvente sendo um material extremamente poroso. E entre os índios brasileiros também há registro de uso, misturado às gorduras animais no tratamento de tumores e úlceras malignas.
Os Problemas
Matéria-prima
O principal problema enfrentado na produção do carvão vegetal é com relação a oferta de matéria-prima. No Brasil, a atividade carvoeira tem como características: a devastação de florestas nativas, o uso de trabalho análogo à condição de escravo e a poluição do ar gerada pelos primitivos fornos de alvenaria, os quais emitem grandes quantidades de fumos, representando uma significativa fonte de poluição e contaminação ambiental (BRITO,1990).
O consumo de combustíveis de madeira começou a crescer impulsionado pelo aumento da produção de carvão vegetal, que está diretamente relacionado à produção siderúrgica. A partir de 1998, o rápido crescimento da demanda por carvão vegetal gerou pressão sobre florestas nativas, provocando desmatamento e conseqüentemente emissão de gases de efeito estufa.
O consumo de florestas plantadas em comparação ao consumo de florestas nativas para produção de carvão vegetal