Carvao, ferro na revoluçao industrial
O carvão na Revolução Industrial era tudo, pois sem este não tinha como mover as máquinas a vapor, as caldeiras e outros equipamentos.
Além de possuir grandes reservas de carvão, as jazidas inglesas estavam situadas perto de portos importantes, o que facilitava o transporte e a instalação de indústrias baseadas em carvão. Nessa época a maioria dos países europeus usava madeira e carvão vegetal como combustível. As comunicações e comércio internos são facilitados pela instalação de redes de estradas e de canais navegáveis. Em 1848 a Inglaterra possui 8 mil km de ferrovias.
Estradas de Ferro
Os caminhos de ferro nasceram do encontro de duas técnicas: o ferro, presente nos carris e nas carruagens, e a máquina a vapor, que acionava a locomotiva. Embora no século XVIII os carris fossem já utilizados, nas minas e nas pedreiras, para a tração de vagonetas puxadas por cavalos, uma grande revolução sucedeu nos inícios do século XIX: a aplicação da locomotiva à tração das vagonetas.
Em 1776, o ferro substituiu a madeira nos trilhos e rodas de carroças. Cavalos ainda forneciam a força. Em 1789, o inglês, William Jessup projetou o primeiro vagão com rodas ladeadas. O flange era um groove que permitiu uma melhor aderência das rodas aos trilhos, este foi um projeto importante que transitou mais tarde para locomotivas.
A invenção da máquina a vapor foi fundamental para a invenção da ferrovia e os trens modernos. Em 1803, um homem chamado Samuel Homfray decidiu financiar o desenvolvimento de um veículo movido a vapor para substituir as carroças puxadas a cavalo nos elétricos. Richard Trevithick construiu o veículo, a primeira locomotiva a vapor do motor elétrico. Em 22 de fevereiro de 1804, a locomotiva transportou uma carga de 10 toneladas de ferro, 70 homens e cinco vagões extra a nove milhas entre as ferragens em Pen-y-Darron na cidade de Merthyr Tydfil, País de Gales para o fundo do vale chamado Abercynnon. Demorou cerca de duas horas.
Em 1821, o inglês,