Cartões Perfurados
Em 1728 o engenheiro francês Basile Bouchon, construiu um tear, que podia tecer desenhos em seda, de acordo com instruções cifradas em folhas giratórias de papel perfurado, onde somente teciam as agulhas coincidentes com os furos.
Em 1801 Joseph Marie Jacquard, um mecânico francês, (1752-1834) conseguiu automatizar totalmente o tear mecânico controlado pela grande fita perfurada. O sistema permitia que os padrões dos tecidos fossem definidos pela maneira como os fios eram levantados ou abaixados. Pode ser considerada a primeira máquina mecânica programável da história, pois os cartões forneciam os comandos necessários para a tecelagem de padrões complicados em tecidos e o conjunto de cartões poderia ser trocado sem alterar a estrutura da máquina têxtil.
O cartão perfurado original, inventado por Jacquard, foi utilizado experimental-mente pelo New York City Board of Health para fins estatísticos. Após este ensaio, os cartões perfurados foram adotados para uso no recenseamento americano de 1890.
O código original para guardar informação nestes cartões era composto por apenas 240 perfurações distintas, mas no início de 1900 foi introduzido um novo formato de cartão, com 45 colunas de formas arredondadas e 12 posições de perfuração em cada coluna.
Em 1928, a IBM (Internacional Business Machines) introduziu o cartão retangular de 80 colunas quase duplicando quantidade de informação que podia ser guardada
Durante 60 anos, as empresas usaram e dependeram dos cartões perfurados pra administrar os seus negócios. Da sua invenção, no final do século XIX, até o início da década de 1950, não havia discos, fitas ou qualquer meio magnético para armazenar dados. E assim os cartões perfurados simplesmente não sofriam concorrência direta de nenhum outro tipo de tecnologia.
http://ahistoriadocomputador.wordpress.com/2013/05/02/charles-babbage-e-a-maquina-analitica/
http://piano.dsi.uminho.pt/museuv/cperfurado.html