Cartao Perfurado
Joseph-Marie Jacquard, um tecelão francês, inventou em 1801, uma máquina de tear comandada por cartões perfurados em fileiras.
Durante o séc. XVIII os tecelões de seda franceses criaram métodos semelhantes para guiar os seus teares.
Em 1804, Joseph-Marie, criou um tear inteiramente automatizado, que podia executar desenhos complicados.
Cada cartão controlava um único movimento da lançadeira. Para mudar o padrão do tecido, era necessário somente substituir alguns cartões por outros.
Os cartões perfurados estavam predestinados para uma finalidade ainda mais importante: a programação de computadores. Em 1822, Charles Babbage projetou o primeiro computador mecânico, composto de duas máquinas: o Analytical Engine (uma máquina para matemática) e a Engenharia Diferencial (a idéia de Mueller aperfeiçoada). As máquinas eram muito complexas e utilizavam cartões perfurados. Babbage teve muitos problemas na construção da máquina.
Em 1880, nos Estados Unidos (EUA), um recenseamento, que durou sete anos e utilizou quinhentas pessoas no estafante trabalho, teve o seu resultado anunciado, acusando uma população de cinqüenta e cinco milhões de habitantes. Herman Hollerith, um funcionário do Departamento de Estatística, preocupado com o censo seguinte, empenhou-se em conseguir um meio de facilitar o trabalho de apuração. Usou então a idéia do tecelão francês Joseph-Marie Jacquard ou talvez de Babbage. Em 1890, com apenas 43 funcionários e a utilização de máquinas com os cartões perfurados, a apuração levou somente um ano.
Em 1911, quatro corporações, incluindo a firma de Hollerith, se fundiram para formar a Computing Tabulating Recording Corporation. Sob a presidencia de Thomas J. Watson, ela foi renomeada para IBM.
Como a informação era lida pela máquina.
A informação perfurada no cartão era lida numa tabuladora que dispunha de uma estação de leitura equipada com uma espécie de pente metálico em que cada dente estava conectado a um circuito