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Geralmente provoca um edema (dilatação) doloroso das glândulas salivares, sobretudo as glândulas parótidas, situadas na região lateral do maxilar inferior.
Após ser absorvido, estabelece-se e reproduz-se nas mucosas das vias respiratórias, ao fim de alguns dias, passa para a circulação sanguínea, através da qual chega a diversos tecidos e órgãos, onde também se estabelece e provoca uma reação inflamatória. Em alguns casos, produz-se igualmente a inflamação de outros órgãos, tais como os testículos, o pâncreas e as meninges, o que pode provocar várias complicações.
Embora a parotidite seja uma das doenças infeciosas mais frequentes ao longo da infância, na maioria dos casos passa despercebida devido ao facto de não provocar sinais ou sintomas. Apesar de o problema afetar, sobretudo, as crianças com menos de 10 anos, também pode incidir nos jovens ou adultos. Por outro lado, não é comum que afete os bebés com menos de 1 ano de idade, pois os anticorpos maternos recebidos ao longo da gestação mantêm-se ativos durante essa idade. A parotidite é menos contagiosa do que a varicela ou do que o sarampo, contudo, não podemos deixar de referir que o seu grau de contagio é ainda considerado alto, pela ocorrência da transmissão ser pelas vias aéreas (através de gotículas de saliva) pelo ar, tosse e espirros, ou através do contacto com objetos contaminados pelo vírus.
Podem registar-se casos durante todo o ano, mas é mais frequente no final do Inverno e no início da Primavera. Uma infeção pelo vírus da parotidite normalmente proporciona imunidade para toda a vida.
Na maioria dos casos, a Parotidite, é praticamente assintomática. Nos restantes casos, as manifestações costumam surgir após um período de incubação de duas a três semanas (média 18 dias) após o contágio, ou seja, começam entre o 14º e o 24º