plano de manutenção
Como técnica de proteção anticorrosiva, a pintura possui uma série de características importantes, tais como facilidade de aplicação, facilidade de manutenção e relação custo/ beneficio atraente. Quando se vai proteger uma estrutura ou um equipamento, por meio de revestimentos por pintura, na realidade o que se vai fazer é a aplicação de um esquema de pintura sobre a superfície a ser protegida. É comum definir-se esquema de pintura como sendo um procedimento dentro do qual se especificam todos os detalhes técnicos envolvidos em sua aplicação, como por exemplo:
O tipo de preparação e o grau de limpeza da superfície;
As tintas de fundo (“primer”), intermediária e de acabamento a serem aplicadas;
A espessura de cada uma das demãos de tintas;
Os intervalos entre demãos e os métodos de aplicação das tintas;
Os critérios para a execução de retoques na pintura;
Os ensaios de controle de qualidade a serem executados na pintura;
As normas e os procedimentos a serem seguidos para cada atividade a ser realizada (ex: Normas de aderência, de medição, de espessura e etc.).
Para fins de proteção anticorrosiva de estruturas metálicas ou de equipamentos, um esquema de pintura é composto, na maioria dos casos, por três tipos de tinta: Tinta de fundo ou primária (“primer”), tinta intermediária e tinta de acabamento. É importante ressaltar que nem sempre é necessária a presença da tinta intermediária. Em alguns casos, de pendendo de especificação do esquema de pintura, ela pode ser substituída por uma demão adicional de tinta de fundo ou da tinta de acabamento.
Tintas de fundo ou primárias (“primer”): São aquelas que são aplicadas diretamente ao substrato. E são responsáveis pela aderência dos esquemas de pintura.
Tintas intermediárias: São tintas normalmente utilizadas nos esquemas de pintura com a função de aumentar a espessura do revestimento, com um menor número de demãos, com o objetivo de melhorar as características de proteção por barreira do