Smart cards
INTRODUÇÃO
A segurança dos Sistemas de Informação (SI) é uma disciplina que atravessa horizontalmente diversas actividades das organizações, podendo afectar significativamente (sobretudo a falta de segurança) o seu desempenho. Neste contexto, a segurança levanta inúmeros desafios, como o da identificação e autenticação dos indivíduos perante o SI.
De uma forma genérica, um utilizador pode ser autenticado por algo que ele tem (um dispositivo), por algo que ele sabe (uma palavra passe), ou por alguma característica intrínseca. Várias técnicas surgiram para suportar estes tipos de autenticação, isoladamente e em conjunto e cada uma delas tem, naturalmente, virtudese inconvenientes. Mas atendendo à sua potencial mais valia, as técnicas chamadas biométricas, que procuram utilizar características do indivíduo, têm vindo a evidenciar uma notável evolução. No entanto, a adopção destas tecnologias é travada pela desconfiança dos utilizadores quanto à utilização da sua informação privada e pelo receio de agressões à integridade física, por parte de algumas dessas tecnologias. O primeiro grupo de limitações é suavizado recorrendo a uma tecnologia de armazenamento e processamento da informação biométrica em SmartCards, sob controlo do próprio utilizador. Já o segundo é mais difícil de garantir atendendo à natureza intrusiva dos leitores biométricos. Mas existem técnicas biométricas pouco intrusivas. A chamada Keystroke Dynamics, ou dinâmica de digitação, é uma técnica que procura medir a forma como o utilizador usa o teclado. Alguns algoritmos foram propostos para este efeito, medindo tempos de latência entre teclas e utilizando diversos métodos para confrontar amostras de autenticação contra um padrão. No entanto, os resultados têm ficado aquém do que é necessário para uma utilização generalizada.
Nesta apresentação apresenta-se um novo algoritmo de Keystroke Dynamics desenvolvido. Procurou-se optimizar o modelo estatístico por forma a melhorar a sua