Cartas Chilenas Para An Lise Alunos II
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Tomás Antonio Gonzaga ÍNDICE Prólogo
Dedicatória
Carta 1ª
Carta 2ª
Carta 3ª
Carta 4ª
Carta 5ª
Carta 6ª
Carta 7ª
Carta 8ª
Carta 9ª
Carta 10ª
Carta 11ª
Carta 12ª
Carta 13ª
Epístola a Critilo
25 – Os roliços penedos sobre as ondas.
Porém que têm que ver estes delírios
Co'os sucessos reais, que vou contar-te?
Acorda, Doroteu, acorda, acorda;
Critilo, o teu Critilo é quem te chama.
30 – Levanta o corpo das macias penas;
Ouvirás, Doroteu, sucessos novos,
Estranhos casos, que jamais pintaram
Na idéia do doente, ou de quem dorme
Agudas febres, desvairados sonhos
35 – Não és tu, Doroteu, aquele mesmo
Que pedes que te diga se e verdade
O que se conta dos barbados monos
Que à mesa trazem os fumantes pratos?
Não desejas saber se há grandes peixes,
40 – Que abraçando os navios com as longas,
Robustas barbatanas, os suspendem,
Inda que o vento, que d'alheta sopra,
Lhes inche os soltos, desrinzados panos ?
Não queres que te informe dos costumes.
45 – Dos incultos gentios? Não perguntas
Se entre eles há nações, que os beiços furam?
E outras que matam, com piedade falsa,
Aos pais, que afrouxam ao poder dos anos?
Pois se queres ouvir notícias velhas
50 – Dispersas por imensos alfarrábios,
Escuta a história de um moderno chefe.
Que acaba de reger a nossa Chile,
Ilustre imitador a Sancho Pança.
E quem dissera, amigo, que podia 55 –