Carta para Freud
Oi, boa noite! Tudo bem? Me chamo Thailla Thatylla Sousa Castro, sou aluna do 4ªsemestre, curso de psicologia, na Universidade de Fortaleza (UNIFOR), e hoje, eu venho aqui por meio desta carta, desabafar e deixar claro algumas coisas ao Sr., Sigsmund Schlomo Freud, será com muita honra, e espero que me compreenda.
Quando iniciei o curso de Psicologia, na Faculdade Integrada do Ceará (FIC), foi tudo muito surpresa, não esperava que na psicologia tivesse todas essas coisas de “abordagens” obrigatórias, foi uma loucura, até eu ter a primeira aula de psicanalise. Nossa, que viagem! A professora era excelente, mas eu não consegui entender quase nada, às vezes achava até legal, outra hora não conseguia nem olhar para o caderno, daí passei a frequentar os grupos de estudos que a faculdade, juntamente com o alunos, disponibilizavam pra gente e mesmo assim continuei leiga, tive apoio de amigos, professores, mas já estava com quase certeza que “aquilo” não era pra mim.
No semestre seguinte, mais especificamente no terceiro semestre, resolvi fazer à transferência de faculdade, lógico que o motivo não era a psicanálise, mas, ao chegar lá, para a sua felicidade e a minha tristeza, na grade de horários, foi preciso incluir novamente a disciplina, e o pior, boa parte dos estudantes da universidade respira psicanálise, foi tenso e fiquei me sentindo uma ovelha negra, perdida e desnorteada no meio desse pessoal. Isso está me deixando angustiada, mas nada anormal.
Então assim, minhas dificuldades nessa disciplina são imensas, não tenho gosto em estudar, talvez seja pelo fato de eu não entender e acabo não tendo esse prazer, discordo de muitas coisas, inclusive. Ainda tenho que me descobrir no meio dessas milhões de “abordagens”, talvez meu perfil não se encaixe no que você diz, ou o próprio entendimento dos termos, que possam ser complexos. Mas prometo ao senhor, que vou tentar ao máximo me esforçar e logo terei novas respostas, ou não.