carnavalizacao
Izabely Farias¹ e Sinara Vieira2
¹E-mail: isabelyb@yahoo.br; 2E-mail: sisi_nara15@hotmail.com
RESUMO
Este arrazoado tem por objetivo a análise do poema ‘’Essa Negra Fulô’’, tendo como autor Jorge de Lima. Para isso tomamos como base teórica os estudos desenvolvidos por Mikhail Bakhtin, acerca da paródia e da carnavalização, e o livro Paródia, Paráfrase & Cia do pesquisador Affonso Romano Sant’ Anna, já que o trabalho deste remete aos três itens citados; sendo estes os que nortearão a análise ao longo deste estudo. Cabe esclarecer que este artigo está estruturado em duas seções: a primeira apresenta a base conceitual acerca da paródia e da teoria da carnavalização e a segunda contempla a análise do poema por meios das referidas teorias. RESUMO EM ESPANHOL
PALAVRAS-CHAVE: Carnavalização, Bakhtin, Negra Fulô, Paródia.
1 INTRODUÇÃO
Antes de adentramos na análise do poema "Essa Negra Fulô" de Jorge de Lima, cabe-nos apresentar a teoria da carnavalização formulada por Mikhail Bakhtin.
Segundo Sant’ Anna, em seu livro Paródia, Paráfrase & Cia, Bakhtin passou a ser referência nos estudos sobre paródia quando em 1928, publicou um estudo denominado "Problemas da obra de Dostoievski", no qual alem de expor o estudo da paródia também deu grande contribuição aos estudos socioliterários modernos, formulando assim os princípios da teoria da carnavalização.
Quanto a paródia esta foi institucionalizada por volta do século XVII, todavia Aristóteles em sua poética já faz menção a ela atribuindo-lhe o termo comédia, que era um dos gêneros épicos mais populares, tendo como precursor Hegemon de Thaso.
Em relação à carnavalização e a paródia, ambas estão intrinsecamente ligadas, pois a primeira é um elemento parodístico.
2 CARNAVALIZAÇÃO
Em primeiro lugar vale ressaltar que o riso está atrelado as expressões literárias que estão diretamente ligadas a carnavalização, e o Renascimento é uma referência