Carlos Silva
Na semana passada trabalhei com minha turma de 3º ano 5 versões diferentes da história dos Três Porquinhos. Meu objetivo era mostrar as muitas possibilidades de recontar uma mesma história e de possibilitar um trabalho de autoria. Assim, após as leituras, lancei o desafio de criar a versão da turma. Foi uma trabalheira... O texto ficou pronto em duas aulas e deixou patente que a produção textual é trabalhosa, que exige cuidados e adequações que passam despercebidos na linguagem oral, alem de evidenciar que em meio a muitas idéias é preciso selecionar as que garantam coesão e coerência textual.
Estou orgulhosa tanto pelo produto final quanto pelo processo.
OS TRÊS PORQUINHOS NA VERSÃO DA 301
Era uma vez três porquinhos que viviam em uma floresta.
Cada um resolveu construir sua própria casa.
O primeiro, chamado Zé Mané, construiu sua casa de vidro, assim poderia admirar a paisagem.
O segundo, chamado Zé Ruela, construiu sua casa de bambu, assim seria sempre fresquinha.
O terceiro, chamado Zé Sabido, construiu sua casa de tijolo, assim seria forte e segura.
Um dia, um lobo chamado Zé Malvado estava passeando pela floresta quando encontrou as casas dos três porquinhos.
Zé Malvado se aproximou da casa de vidro fantasiado de carteiro. Zé Mané, que não sabia ler, percebeu pelo pé que era o lobo e fugiu pela porta dos fundos pra casa de Zé Ruela.
Quando Zé Malvado percebeu que lá não havia ninguém, disfarçou-se de entregador de pizza e bateu na próxima casa.
Zé Ruela, que não tinha um tostão no bolso, já ia abrir a porta quando percebeu pelo rabo que só podia ser o lobo e saiu correndo pra casa do Zé Sabido.
Quando o lobo percebeu que lá não havia ninguém, disfarçou-se de bebê e bateu na terceira casa.
Os três porquinhos, que adoravam bebês, abriram a porta, mas perceberam a tempo que era o lobo por causa de seu tamanho e trataram de colocá-lo pra correr à base de vassouradas.
Nunca mais se