CARLITOS
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Capítulo II - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1.
QUALIDADE
O desafio da qualidade tem se tornado um dos pontos fundamentais no mundo globalizado de competições, cuja intensidade tornou-se mais acentuada a partir da década de 80. A qualidade de bens e serviços é, hoje, amplamente reconhecida tanto nas organizações privadas como públicas, de diversos países, como uma estratégia, um diferencial competitivo capaz de reduzir custos, tornar eficientes os processos produtivos e gerar lucros.
Juran e Deming foram os pioneiros do movimento da qualidade. São considerados pelos japoneses os responsáveis pelo milagre industrial japonês, com início nos anos 50.
JURAN (1988) tem sua definição de qualidade por “ fitness for use”
, ou seja, “adequação ao uso”. Para DEMING (2003), a qualidade é definida de acordo com as exigências e necessidades dos consumidores. Como estas sempre mudam, as especificações de qualidade devem sempre ser alteradas.
Segundo MONTGOMERY et. al
(2003), a qualidade pode ser determinada por meio da interação. A qualidade do projeto seria dada nos diferentes graus ou níveis de desempenho, de confiabilidade, de serviço e de função que são resultados de decisões deliberadas de engenharia e gerência. Já a qualidade de conformidade na redução sistemática de variabilidade e a eliminação de defeitos até que cada unidade produzida seja idêntica e livre de defeito.
De acordo com CAMPOS (1992) “um produto ou serviço de qualidade é aquele que atende perfeitamente, de forma confiável, de forma acessível, de forma segura e no tempo certo às necessidades do cliente”.
Em uma definição simples e direta, CROSBY (1999) define qualidade como
“Atendimento às especificações”, ou seja, a conformidade com os requisitos. E para
FEIGENBAUM (1994) seria “O conjunto de todas as características de um produto, desde o
Marketing até a Assistência Técnica
,
que determina o grau de satisfação do cliente.”
Segundo a NBR ISO 8402, qualidade é