Carl Rogers
Rogers defende a idéia de que ser você mesmo é tornar-se pessoa. Ser o que realmente é, é o que te torna uma pessoa autêntica; nunca permanecer estático, é sempre um fluxo contínuo, uma eterna mutação dentro de si mesmo. Uma construção interna e inacabável, pois nunca iremos nos satisfazer e, de alguma forma, interromper nosso fluxo de vivência. Para Rogers este é o objetivo do ser: tornar-se. Tornar-se em casa experiência, cada momento, cada movimento... Ser é um eterno processo de experiência.
"Para alguns ser o que se é, é permanecer estático. (...) Nada pode estar mais longe da verdade. A mudança encontra-se facilitada, e provavelmente levada ao extremo, quando se assume ser o que verdadeiramente se é." (ROGERS, 1977:155).
Mas o que é ser o que se é?
Ser si mesmo é, fundamentalmente, aceitar as próprias experiências. Isso te leva a aceitar-se, consequentemente levando à aceitação das experiências das demais pessoas, o que as leva a aceitar-se melhor e vice versa.
Ser si mesmo é crescer - growth. Como ser si mesmo é fluxo, processo, experiência, consequentemente haverá o desenvolvimento de uma capacidade de amadurecer com tais processos. Maior capacidade de enfrentar a vida.
Ver o ser como ele verdadeiramente é.
O homem não se define pelo seu papel social, isto é: a máscara. Para Rogers, todo ser têm uma máscara, uma fachada, e todo ser esforço é para que esta máscara seja você mesmo. Ou seja, para que nós mesmos e os demais nos vejamos de forma transparente, aceitação total.
Rogers diz que quando conseguimos enxergar e aceitar o outro exatamente como ele é os processos de aprendizagem fluem muito mais rápido e fácil. É preciso aceitação total para resultados mais positivos.
Ele defende que todo indivíduo é exclusivo, radicalmente único. "Qualquer pessoa é uma ilha. No sentido muito concreto do termo." (ROGERS, 1977:32). "O fundo da natureza humana é essencialmente positivo" (ROGERS 1977:75). Isso nos explica o fato da maturidade